O olho é revestido internamente pela retina - rede de nervos sensíveis à luz.
Doenças que afetem a retina são ditas 'retinopatias' (pela hipertensão arterial,
pelo diabetes etc). Retinopatia diabética pode ser background (estádio inicial)
ou proliferativa (estágio avançado).
No diabetes os micro-vasos sanguíneos sofrem alterações que afetam não só os olhos, mas o corpo todo. Como o olho é transparente, o exame rotineiro do seu fundo pode revelar sinais da doença antes que evolua e se agrave a ponto de comprometer seriamente a saúde geral e, particularmente, a visão.
Diabéticos com retinopatia são portadores também de comprometimento dos rins, e, além de prenunciar cegueira, a retinopatia diabética faz o mesmo em relação à sobrevida: uma vez instalada a retinopatia proliferante (fase mais avançada), a sobrevida média é de menos de cinco anos. Os dados laboratoriais e a experiência clínica destacam a importância do rígido controle da glicemia na prevenção da retinopatia diabética.
O tratamento da retinopatia diabética pode ser clínico ou cirúrgico.
O tratamento cirúrgico consiste na fotocoagulação a laser das áreas isquêmicas da retina, com objetivo de preservar a visão remanescente pela inibição do estímulo que levaria à temida retinopatia proliferativa e perda acelerada da visão.
Ideal seria tratamento clínico ortomolecular a tempo de evitar que a doença evolua (v. www.orto-med.blogspot.com ).
Não é raro que o diabetes seja suspeitado e flagrado pelo exame do fundo de olho em exame oftalmológico de rotina.
O diabetes é exemplo de patologia em que o endocrinologista e o oftalmologista devem unir seus talentos em busca da avaliação clínica ideal, muito melhor do que o fariam isoladamente.
A retinopatia diabética está entre as três maiores causas de cegueira adquirida do adulto, juntamente com a degeneração macular relacionada à idade e o glaucoma. Aos parentes de diabéticos convém medir glicemia e fazer exame oftalmológico (em que se inclui fundo-de-olho) pelo menos anualmente.
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Melhor (e menos dispendioso) do que tratar é prevenir.
Para jovens saudáveis, é suficiente um exame oftalmológico preventivo a cada 2 anos.
Após os 40 anos, todos os anos.
É bom critério usar a data do seu aniversário como lembrete para revisões anuais
com dentista, oftalmologista e ginecologista (mulheres) ou urologista (homens).
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dr VIC JOHNSON
médico ortomolecular
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